Evaluation of soybean crop residue as a component of feed supplement for grazing bovine cattle during dry season in Centralwestern / AVALIAÃÃO DO RESÃDUO DA LAVOURA DE SOJA COMO INGREDIENTE DE SUPLEMENTAÃÃO MÃLTIPLA PARA BOVINOS Ã PASTO NA ESTAÃÃO SECA NA REGIÃO CENTRO OESTE

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Objetivou-se avaliar nutricionalmente o resÃduo da lavoura de soja como ingrediente de suplemento mÃltiplo para bovinos a pasto na estaÃÃo seca na regiÃo Centro-oeste atravÃs das tÃcnicas de degradabilidade in situ, digestibilidade in vivo e parÃmetros ruminais. O experimento foi conduzido em quadrado latino 6x6, sendo seis perÃodos, seis animais e seis suplementos isoprotÃicos e/ou isoenergÃticos: mistura mineral (SAL), mistura mineral + urÃia (SSU), mistura mineral + milho (SMI), mistura mineral + farelo de soja (SFS), mistura mineral + resÃduo da lavoura de soja (SRLS) e mistura mineral + urÃia + milho + farelo de soja (SMC). Os suplementos foram comparados por contrastes e, devido à inesperada ocorrÃncia de chuvas durante o experimento, e a conseqÃente variaÃÃo da composiÃÃo quÃmica da forrageira, os perÃodos foram agrupados em dois blocos, segundo a composiÃÃo forrageira em seca ou transiÃÃo de seca-chuvas. Os contrastes avaliados foram: C1: perÃodo seco x perÃodo de transiÃÃo; C2: suplementaÃÃo mineralizada (SAL) x suplementaÃÃo mÃltipla (SSU; SFS; SRLS; SMI; SMC); C3: suplementaÃÃo mÃltipla com energia e proteÃna (SMC) x suplementaÃÃo mÃltipla com energia ou proteÃna (SSU, SFS, SRLS; SMI); C4: suplementaÃÃo energÃtica (SMI) x suplementaÃÃo protÃica (SSU, SFS, SRLS); C5: suplementaÃÃo com NNP (SSU) x suplementaÃÃo com proteÃna verdadeira (SFS; SRLS); C6: suplementaÃÃo com farelo de soja (SFS) x suplementaÃÃo com resÃduo de lavoura de soja (SRLS), sendo avaliados no perÃodo seco e no perÃodo de transiÃÃo. SMC proporcionou superior DEMS da forragem, independente da condiÃÃo, de tempo seco ou transiÃÃo. Com relaÃÃo ao RLS, os suplementos SFS e SRLS proporcionaram maior DEMS do que SSU (43,96 vs 39,86%) e maior DEFDN com SMC (47,39% seca e 50,28% transiÃÃo). SSU, SFS e SRLS mostraram-se mais eficientes do que SMI (42,32% - seca e 44,89% - transiÃÃo) e SFS e SRLS, mais eficientes do que SSU (48,39 e 44,36%). A maior DEPB foi obtida com SMC e a suplementaÃÃo protÃica apresentou-se mais eficiente do que a energÃtica em elevar a DEPB do RLS. Os valores de pH ruminal no perÃodo experimental mantiveram-se entre 6,57 e 6,81. Houve maior contagem de protozoÃrios/mL de lÃquido ruminal na condiÃÃo de transiÃÃo (33.882,49) do que na condiÃÃo seca (27.806,12). Na condiÃÃo de seca, observou-se maior nÃmero de protozoÃrios nos animais que receberam SMI. Comparando fontes protÃicas, o maior nÃmero de protozoÃrios foi observado em SSU (56,46 x 103 cÃlulas/mL). Entre as fontes de proteÃna verdadeira, os animais que receberam SRLS apresentaram maior contagem de protozoÃrios do que os que receberam SFS (39,37 x 103 cÃlulas/ml de lÃquido ruminal). Houve diferenÃa no consumo mÃdio de MS entre as duas condiÃÃes (seca: 5,43 e transiÃÃo: 5,59 kg MS/animal/dia), sendo o tratamento SMC o que proporcionou o maior consumo de forragem (seca: 5,72 e transiÃÃo: 6,30 kg MS/animal/dia). Na seca, o SSU proporcionou maior consumo de MS do que SFS e SRLS e na transiÃÃo, SRLS proporcionou maior consumo de MS da forragem do que SSU. A digestibilidade da MS da forrageira apresentou maiores valores para os animais suplementados (seca: 42,69% e 42,81%: transiÃÃo). Na condiÃÃo de seca, SSU proporcionou maior digestibilidade da MS da forrageira (47,92%) do que SFS ou SRLS (42,47%), sendo a digestibilidade do SRLS (46,41%) maior do que a do SFS (38,53%). Na condiÃÃo de transiÃÃo, SFS/SRLS proporcionaram maior digestibilidade da MS da forragem do que SSU (45,94 vs 40,51%). Conclui-se que a utilizaÃÃo do resÃduo da lavoura de soja em suplementos mÃltiplos para bovinos, na Ãpoca seca do ano, proporcionou desempenho animal semelhante ao obtido com a fonte protÃica padrÃo.

ASSUNTO(S)

digestibilidade saÃde ruminal degradabilidade zootecnia resÃduo agrÃcola

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