Experiências de discriminação relacionadas aos serviços de saúde: análise exploratória em duas capitais do Sul do Brasil
AUTOR(ES)
Baumgarten, Alexandre, Peron, Tamara Barcellos, Bastos, João Luiz, Toassi, Ramona Fernanda Ceriotti, Hilgert, Juliana Balbinot, Hugo, Fernando Neves, Celeste, Roger Keller
FONTE
Epidemiol. Serv. Saúde
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-09
RESUMO
OBJETIVO: descrever a prevalência de discriminação relacionada aos serviços de saúde, suas motivações e fatores associados. MÉTODOS: análise seccional realizada com bancos de dados oriundos de dois inquéritos realizados no município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com usuários de serviços de saúde, e no município de Florianópolis, Santa Catarina, com amostra representativa de universitários, entre 2010 e 2012. RESULTADOS: a prevalência de discriminação relacionada aos serviços de saúde foi de 13,6% (IC95%: 10,5-17,2) em Porto Alegre-RS e de 7,4% (IC95%: 5,8-9,1) em Florianópolis-SC; o principal motivo para a discriminação foi ser de baixa posição socioeconômica; em ambas as capitais, observou-se maior prevalência de discriminação entre fumantes, autoclassificados pretos/negros e indivíduos de 31 a 40 anos de idade. CONCLUSÃO: a prevalência de discriminação foi relativamente baixa; reforça-se a necessidade de se investigar a discriminação no âmbito dos serviços de saúde, para a provisão de cuidados adequados à população.
ASSUNTO(S)
discriminação social serviços de saúde sistema Único de saúde iniquidade social estudos transversais
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