Experiências de mulheres mexicanas migrantes sem documentação na Califórnia, Estados Unidos, no acesso aos serviços de saúde sexual e reprodutiva: estudo de caso
AUTOR(ES)
Deeb-Sossa, Natalia, Díaz Olavarrieta, Claudia, Juárez-Ramírez, Clara, García, Sandra G., Villalobos, Aremis
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-05
RESUMO
O objetivo deste estudo foi conhecer a experiência de mulheres imigrantes mexicanas na Califórnia, Estados Unidos, sobre a utilização de serviços formais de saúde para resolver problemas relacionados com a saúde sexual e reprodutiva. O desenho foi qualitativo, com enfoque teórico-metodológico da Antropologia Interpretativa. As técnicas utilizadas foram relatos de histórias de vida de mulheres usuárias dos serviços de saúde na Califórnia e entrevistas breves com informantes-chave. Encontraram-se três tipos de barreiras principais para o acesso ao serviço de saúde: condições de imigração, idioma e gênero. Tempo de espera, atitudes discriminatórias e custo do serviço foram as características que mais incomodaram as imigrantes. A percepção de qualidade da atenção esteve relacionada com a condição de ilegalidade migratória. A rede de apoio, tanto no México quanto na Califórnia, colabora na resolução das enfermidades. Deve-se incorporar a perspectiva intercultural nos serviços de saúde.
ASSUNTO(S)
saúde reprodutiva qualidade da assistência à saúde serviços de saúde emigrantes e imigrantes
Documentos Relacionados
- O acesso aos serviços de saúde por emigrantes brasileiros nos Estados Unidos
- Experiências de acesso de mulheres trans/travestis aos serviços de saúde: avanços, limites e tensões
- O recorte racial/étnico e a saúde reprodutiva: mulheres negras
- A sociologia da saúde nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França: panorama geral
- Percurso metodológico para tradução e adaptação de escalas na área de saúde sexual e reprodutiva: uma revisão integrativa