Expressão da proteina desacopladora (UCP) em Candida parapsilosis ATCC 22019 em diferentes fases da curva de crescimento e sob a ação de drogas antifungicas

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

Diversos quimioterápicos utilizados contra espécies de Candida, apresentam baixa especificidade e toxicidade. O alarmante relato de resistência clínica e microbiológica de drogas antifúngicas tem sido atribuído à presença da cadeia respiratória do metabolismo de energia de Candida. Recentemente, uma proteína desacopladora foi descoberta em Candida parapsilosis. As proteínas desacopladoras estão associadas freqüentemente com a proteção celular contra estresse oxidativo, limitando a super produção de espécies reativas de oxigênio. Sendo assim, para melhor entendimento do metabolismo de energia dos fungos, novos alvos biológicos podem ser explorados sendo um excelente "caminho de pesquisa para desenvolvimento de terapias. Neste trabalho, nós relatamos um perfil de acúmulo de CpUCP durante as diferentes fases de crescimento da cultura de Candida parapsilosis em meio YEPG. Células de Candida iniciaram o acúmulo de CpUCP depois da velocidade máxima de crescimento. Entretanto, na presença de concentrações sub-inibitórias dos agentes antifúngicos cetoconazol e fluconazol, o acúmulo de CpUCP foi considerado inibitório. Nossos resultados sugerem que a CpUCP pode ser um novo alvo para drogas antifúngicas que juntamente com inibidores da oxidase alternativa pode solucionar a necessidade de encontrar novos e potentes medicamentos contra candidiases sistêmicas.

ASSUNTO(S)

candidiase energia - metabolismo

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