Extração química e enzimática das proteínas do fubá de milho
AUTOR(ES)
Capobiango, Michely, Vieira, Claudia Regina, Silva, Ana Luiza Santiago e, Coelho, José Virgílio, Segall, Sérgio Duarte, Silvestre, Marialice Pinto Coelho
FONTE
Food Science and Technology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-12
RESUMO
Diferentes métodos químicos e um enzimático foram testados para extração das proteínas do fubá de milho. A avaliação do rendimento da extração protéica foi feita pela determinação do teor de proteína e de sólidos totais dos resíduos obtidos. Para a extração química das proteínas, uma solução alcalina, isoladamente ou em associação com etanol, foi empregada como solvente. O método alcalino-alcoólico seqüencial foi o mais eficiente, dentre os métodos químicos testados, tendo alcançado 88,2% de rendimento. Por outro lado, o método alcalino (75,5% de rendimento) apresenta a vantagem de não empregar etanol, reduzindo os custos do processo, pois se evita a etapa de remoção desse solvente. Para a extração enzimática, foi utilizada uma protease de Bacillus liccheniformis. As variáveis, tempo e temperatura, empregadas no método enzimático influenciaram no rendimento da extração protéica do fubá de milho. Os melhores resultados foram obtidos em 5, 15 e 24 h a 55 °C, que não apresentaram diferença significativa, sendo que a condição mais vantajosa do ponto de vista econômico foi a de 5 h a 55 °C com um rendimento de 83,8%.
ASSUNTO(S)
cereal derivado de milho extração protéica rendimento de extração
Documentos Relacionados
- Extração enzimática das proteínas da farinha de arroz
- Extração térmica, química e enzimática de pectina de bagaço de laranja
- Substituição do fubá de milho por gérmen integral de milho na dieta de ovinos
- Obtenção e caracterização química e nutricional in vitro das proteínas do soro de sangue bovino
- Extração aquosa enzimática de óleo de soja