Facoemulsificação: resultados e complicações nos primeiros 100 olhos

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-02

RESUMO

Objetivo: Analisar o resultado visual e as complicações dos 100 primeiros olhos submetidos à facoemulsificação, realizados no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), por cirurgiões iniciantes nesta técnica.Pacientes e Método: As 100 primeiras cirurgias de facoemulsificação realizadas por 05 cirurgiões, em pacientes do ambulatório de Catarata do HSPE, foram analisadas. A técnica utilizada foi incisão tunelizada, capsulorrexis curvilínea contínua anterior, facoemulsificação do núcleo, usando um aparelho de bomba peristáltica, e implante de lente intra-ocular, sob anestesia com bloqueio peribulbar. Resultados: As complicações ocorreram em 15,2% dos olhos, sendo rotura de cápsula posterior sem perda vítrea em 8,7%, perda vítrea em 5,4% e luxação de núcleo no vítreo em 1 olho. Em 96,7% dos olhos foram implantados LIO de câmara posterior, sendo 70,8% no saco capsular, 28% no sulco, 1,2% fixação escleral superior. A acuidade visual final foi maior que 20/40 em 89% dos olhos e nenhum evoluiu para ceratopatia bolhosa ou descolamento de retina. Conclusão: A incidência de complicações foi comparável a da literatura, sugerindo que o aprendizado pode ser iniciado no período da residência médica.

ASSUNTO(S)

facoemulsificação curva de aprendizado complicação

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