Farelo da vagem de algaroba em dietas para cabras lactantes: parâmetros ruminais e síntese de proteína microbiana

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-03

RESUMO

Objetivou-se avaliar os efeitos da adição de farelo da vagem de algaroba (0; 33,3; 66,7 e 100%) em substituição ao fubá de milho sobre a excreção de derivados de purina, estimada com coleta total de urina, e sobre os parâmetros ruminais (pH, amônia e ácidos graxos voláteis) de cabras em lactação. Utilizaram-se oito cabras adultas lactantes distribuídas em dois quadrados latinos 4 × 4 e alimentadas com dietas isoproteicas, compostas de 40% de silagem de capim-elefante e 60% de concentrado. Não houve efeito significativo da adição de farelo da vagem de algaroba sobre os parâmetros ruminais. O pH manteve-se em faixa adequada, entre 6,85 e 7,03, e a concentração média de nitrogênio amoniacal ruminal foi de 6,97 mg de N/100 mL de fluido ruminal. As concentrações de acetato e propionato variaram de 9,47 a 10,54 e de 4,79 a 6,58 mM, respectivamente. As excreções (mmol/dia) de alantoína, ácido úrico, xantinahipoxantina, a quantidade (mmol/dia) de purinas absorvidas, o fluxo intestinal (g/dia) de nitrogênio microbiano e a eficiência de síntese microbiana (PM/kg NDT) apresentaram resposta linear negativa à substituição do fubá de milho pelo farelo da vagem de algaroba. A estimativa da síntese de proteína microbiana em cabras deve ser calculada pela excreção de derivados de purinas a partir de equações obtidas com caprinos.

ASSUNTO(S)

caprinos derivados de purinas fermentação ruminal prosopis juliflora proteína microbiana

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