Fatores associados com recidiva precoce do hipertireoidismo após tratamento com radioiodoterapia
AUTOR(ES)
Lima, Josivan Gomes de, Nóbrega, Lucia Helena C., Nóbrega, Maria Lúcia C., Paiva, Marília T.M. de, Page, Renee, Sturrock, Nigel, Jeffcoate, William
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-12
RESUMO
OBJETIVOS: Avaliar os fatores associados com persistência ou recorrência do hipertireoidismo após tratamento com131 I. METODOLOGIA: Análise retrospectiva de prontuários de todos os pacientes com hipertireoidismo tratados com dose fixa de 400MBq de131 I em um centro especializado (1992 a 1997). Dos 104 pacientes tratados nesse período, seis tinham bócio multinodular e um adenoma tóxico; 96 estavam usando tionamidas que foram descontinuadas 7 dias antes da administração do iodo. RESULTADOS: Progressão precoce para hipotireoidismo ocorreu em mediana de 88 dias (22-214) em 60 pacientes (57,7%). Persistência ou recorrência do hipertireoidismo ocorreu em 13 pacientes (12,5%) e foram relacionadas positivamente com a idade (p<0,007), embora não relacionadas com o diagnóstico. Houve maior prevalência de doença persistente nos pacientes tratados com propiltiouracil previamente ao radioiodo do que naqueles tratados com carbimazol (35% vs. 8%; p<0,006). CONCLUSÕES: O efeito bloqueador das tionamidas na captação do radioiodo parece ser mais prolongado em idosos. O efeito radioprotetor do propiltiouracil parece ser mais duradouro que o do carbimazol.
ASSUNTO(S)
iodo radioiodo hipertireoidismo graves recidiva
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