Fatores de crescimento presentes no miocárdio de pacientes com cardiopatia chagásica crônica
AUTOR(ES)
Reis, Marcia Martins, Higuchi, Maria de Lourdes, Aiello, Vera Demarchi, Benvenuti, Luiz Alberto
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2000-12
RESUMO
Neste trabalho, quantificamos fatores de crescimento em fragmentos de miocárdio de 19 cardiopatas chagásicos crônicos com insuficiência cardíaca congestiva, através da técnica da imunoperoxidase. Pesquisamos: antígenos de T. cruzi , fatores de crescimento (GM-CSF, TGF-beta1, PDGF-A e PDGF-B) e células inflamatórias (CD4+, CD8+, CD20+ e CD68+). A razão média CD4+/CD8+ foi 0,6 ± 0,3. O número médio de macrófagos (CD68+) foi 5,9±3,1; de células intersticiais PDGF-A+ foi 7,5 ± 4,3; PDGF-B+ 2,9 ± 2,7, TGF-beta1+ 2,2 ± 1,9 e GM-CSF+ 2,3 ± 1,9. A marcação para PDGF-A foi geralmente intensa, ocorrendo também em endotélio, células musculares lisas e sarcolema; não houve correlação dessa positividade com a quantidade de células intersticiais positivas para os mesmos fatores. TGF-beta1 ocorreu em baixa expressão em 100% dos casos. Em conclusão, PDGF-A e B são, provavelmente, os fatores de crescimento mais relacionados às lesões proliferativas na cardiopatia chagásica crônica e, conseqüentemente, à fibrose. GM-CSF e TGF-beta1 estão pouco expressos. Não houve correlação estatisticamente significante entre os fatores de crescimento e a quantidade de parasita.
ASSUNTO(S)
fatores de crescimento fibrose cardiopatia chagásica crônica humana doença de chagas
Documentos Relacionados
- Função cardiovascular em pacientes idosos com cardiopatia chagásica crônica
- Estudos eletrofisiológicos seriados do sistema éxcito-condutor do coração de pacientes com cardiopatia chagásica crônica
- Aspectos macroscópicos da cardiopatia chagásica crônica no envelhecimento
- Correlação entre função ventricular direita e capacidade funcional em pacientes com cardiopatia chagásica crônica
- Preditores de mortalidade geral em pacientes portadores de cardiopatia chagásica crônica tratados com cardioversor-desfibrilador implantável.