Fatores de risco para erros de medicação na prescrição eletrônica e manual
AUTOR(ES)
Volpe, Cris Renata Grou, Melo, Eveline Maria Magalhães de, Aguiar, Lucas Barbosa de, Pinho, Diana Lúcia Moura, Stival, Marina Morato
FONTE
Rev. Latino-Am. Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
08/08/2016
RESUMO
RESUMO Objetivo: comparar as prescrições eletrônicas e manuais de um hospital público do Distrito Federal, identificando os fatores de risco para ocorrência de erros de medicação. Método: Estudo descritivo-exploratório, comparativo e retrospectivo. A coleta de dados ocorreu no período de julho de 2012 a janeiro de 2013, através de instrumento para revisão das informações referentes ao processo de medicação contidas em prontuários. Integraram a amostra 190 prontuários manuais e 199 eletrônicos, com 2027 prescrições cada. Resultados: na comparação com a prescrição manual, observou-se redução significativa dos fatores de risco após implantação da eletrônica, em itens como "falta da forma de diluição" (71,1% e 22,3%) e "prescrição com nome comercial" (99,5%/31,5%), respectivamente. Por outro lado, os fatores de risco "não checar" e "falta de CRM do prescritor" aumentaram. A ausência de registro de alergia e as ocorrências em relação aos medicamentos são equivalentes para os dois grupos. Conclusão: de maneira geral, a utilização do sistema de prescrição eletrônica foi associada à redução significativa dos fatores de risco para erros de medicação nos seguintes aspectos: ilegibilidade, prescrição com nome comercial e presença de itens essenciais que proporcionam prescrição eficaz e segura.
ASSUNTO(S)
erros de medicação sistemas de medicação prescrição eletrônica segurança do paciente
Documentos Relacionados
- Erros de enfermagem no processo de medicação: análise de mídia eletrônica televisiva
- Erros na medicação: estratégias de prevenção
- Estratégias para prevenção de erros na medicação no setor de emergência
- Erros na medicação e conseqüências para profissionais de enfermagem e clientes: um estudo exploratório
- Erros de medicação: tipos, fatores causais e providências tomadas em quatro hospitais brasileiros