Fatores que influenciaram a evolução de 206 pacientes com traumatismo craniencefálico grave
AUTOR(ES)
Dantas Filho, Venâncio Pereira, Falcão, Antonio Luis Eiras, Sardinha, Luis Antonio da Costa, Facure, José Jorge, Araújo, Sebastião, Terzi, Renato G.G.
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-06
RESUMO
A busca de fatores prognósticos para o traumatismo craniencefálico (TCE) tem sido alvo de muitos estudos nas últimas décadas. A identificação de indicadores consistentes da evolução destes pacientes tem representado um grande desafio e sua utilidade considerada evidente tanto para orientar o tratamento, quanto para a estimativa do resultado final. Baseados numa casuística de 206 pacientes com TCE grave (8 pontos ou menos pela Escala de Coma de Glasgow - ECG), estudamos a influência de vários fatores sobre a evolução dos pacientes. A gravidade inicial medida pela ECG, a presença de hipertensão intracraniana (níveis acima de 20 mmHg), o tipo de lesão intracraniana e a presença de hipoxia, hipotensão arterial e a associação de hipóxia e hipotensão arterial tiveram influência significativa sobre a evolução dos pacientes. A presença de politraumatismo (pelo menos dois sítios de lesão além do TCE) e a idade (acima e abaixo de 40 anos) não influenciaram significativamente a evolução dos pacientes desta casuística.
ASSUNTO(S)
traumatismo craniencefálico pressão intracraniana hipóxia hipotensão arterial politraumatismo idade prognóstico
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