Fenóis totais, peroxidase e suas relações com a compatibilidade de mudas de pessegueiro interenxertadas

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-02

RESUMO

O conhecimento das relações entre porta-enxerto e copa é vital para produção de mudas sem problemas de compatibilidade. Nesse sentido, a atividade de peroxidases e a concentração de fenóis apresentam grande importância na união entre enxerto e porta-enxerto, influenciando na resposta de compatibilidade de enxertia. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a compatibilidade de enxertia em mudas de pessegueiro interenxertadas, quantificando a atividade da peroxidase e a concentração dos fenóis totais em cultivares do gênero Prunus, no período de crescimento vegetativo e de repouso. Amostras da casca foram processadas e quantificadas por espectrofotometria. Os tratamentos foram a combinação de dois porta-enxertos de pessegueiro ('Okinawa' e 'Capdeboscq'), com dois interenxertos de ameixeira ('Irati' e 'Reubennel') e duas copas ('Chimarrita' e 'Coral'), mais o damasqueiro Japonês e cerejeira 'Capulin', cultivados no viveiro da Embrapa Transferência de Tecnologia, Canoinhas-SC. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com três repetições e três plantas por parcela. Concluiu-se que a atividade da peroxidase e os fenóis totais apresentaram baixa variação entre o pessegueiro e a ameixeira, sendo compatíveis entre si. A atividade da peroxidase e os fenóis totais foram superiores no período de repouso das mudas. O damasqueiro e a cerejeira apresentaram alta incompatibilidade, quando enxertados sobre porta-enxertos de pessegueiro.

ASSUNTO(S)

prunus persica prunus salicina prunus mume prunus serotina incompatibilidade interenxertia

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