Fidedignidade do sistema Goodenough de avaliação cognitiva: uma visão do contexto atual
AUTOR(ES)
Marques, Susi Lippi, Pasian, Sônia Regina, Franco, Maria Aparecida Paiva, Panosso, Ivana Regina, Viana, Araguacy Brazil, Oliveira, Daniela Andrea de
FONTE
Estudos de Psicologia (Natal)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-01
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo buscar subsídios técnicos para examinar a adequação do uso do Teste de Goodenough (1926/1964) na atual realidade, abordando-se, para tanto, o índice de acordo entre avaliadores e a estabilidade temporal dos resultados após um período de seis meses. A amostra foi composta por 60 crianças de uma escola estadual da cidade de São Carlos (SP), com idade entre sete e nove anos e de ambos os sexos. Foi encontrado um índice de correlação de 0,63 (Pearson) entre os resultados brutos médios (a partir da avaliação independente por três juízes) obtidos em ambas as avaliações (teste-reteste). O índice de concordância entre avaliadores (Coeficiente de Concordância de Kendall) não evidenciou diferença significativa entre os resultados atribuídos pelos avaliadores (p = 0,07). O coeficiente de correlação geral (Pearson) entre os avaliadores foi 0,98 no teste e 0,99 no reteste. Os resultados encontrados neste estudo apontaram elevada confiabilidade desta técnica mesmo para os dias atuais e em nosso contexto sócio-cultural específico.
ASSUNTO(S)
avaliação cognitiva teste de goodenough fidedignidade estabilidade temporal
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