Genotype x environment interaction of carotenoids in maize cultivars / Interação genótipos x ambientes para carotenóides em cultivares de milho

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi estudar a interação genótipos x ambientes para a composição de carotenóides em grãos, sua conseqüência, além da adaptabilidade e estabilidade, em dez cultivares de milho cultivados em cinco ambientes distintos, no ano agrícola de 2004/2005. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com duas repetições. As análises químicas foram conduzidas no Laboratório de Qualidade de Grãos e Forragens do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo da Embrapa, localizado em Sete Lagoas, MG. Foram quantificados os teores de carotenóides totais (CT), luteína, zeaxantina, β-criptoxantina, α-caroteno, β-caroteno, total de carotenóides com atividade próvitamínica A (Pro VA), expressos em base seca (μg g-1), produtividade de grãos (kg ha-1) e CT e Pro VA, expressos em g ha-1. Para o estudo de adaptabilidade e estabilidade utilizaram-se as metodologias propostas por Eberhart e Russell (1966), Lin e Bins (1988) e Rocha et al. (2005). A interação genótipos x ambientes foi significativa (p <0,01) para todas as variáveis analisadas, exceto produtividade (kg ha-1) e CT (g ha-1) (p >0,05), sendo os coeficientes de variação ambiental entre 3,42 e 16,60 %. As médias de CT, β-caroteno e Pro VA nos cultivares avaliados foram inferiores àquelas reportadas para linhagens e linhagens elite de programas de melhoramento de milho, bem como em acessos do Banco de Germoplasma de Milho brasileiros. Observou-se média de produtividade de grãos de 8 ton ha-1, superior à média nacional, de 4 ton ha- 1. Foram obtidas correlações positivas elevadas e significativas entre CT (μg g-1) e as variáveis zeaxantina, β- criptoxantina, β-caroteno (μg g-1) e Pro VA (μg g-1) bem como entre produtividade de grãos e as variáveis CT e Pro VA, expressas em g ha-1. Em geral, o modelo de regressão linear proposto por Eberhart e Russell (1966), não proporcionou ajuste satisfatório considerando-se o teor de luteína, β-criptoxantina (μg g-1), α-caroteno (μg g-1) e Pro VA (μg g-1) para os cultivares avaliados. Porém, considerando os teores de CT e zeaxantina (μg g-1), as três diferentes metodologias de estudo de adaptabilidade e estabilidade foram unânimes em classificar o híbrido duplo BRS 2020 como genótipo ideal, ou seja, de adaptabilidade geral.

ASSUNTO(S)

stability biofortificação estabilidade carotenóides biofortification melhoramento vegetal adaptability interação genótipo x ambiente zea mays zea mays carotenoids genotype x environment interaction adaptabilidade

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