Gestão imprópria do ecossistema natural na Amazônia brasileira resulta na emergência e reemergência de arbovírus
AUTOR(ES)
Vasconcelos, Pedro F. C., Travassos da Rosa, Amélia P. A., Rodrigues, Sueli G., Travassos da Rosa, Elizabeth S., Dégallier, Nicolas, Travassos da Rosa, Jorge F. S.
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001
RESUMO
Um total de 187 diferentes espécies de arbovírus, além de outros vírus de vertebrados, foram identificados pelo Instituto Evandro Chagas (IEC) no período de 1954 a 1998, entre as mais de 10.000 cepas de vírus isoladas de seres humanos, insetos hematófagos e vertebrados-sentinela e silvestres. Apesar dos estudos intensivos realizados na Amazônia brasileira, sobretudo no Estado do Pará, pouco se sabe a respeito da maioria desses vírus, com exceção de dados a respeito de data, hora, fonte e método de isolamento, assim como a capacidade de infectar animais laboratoriais. Os autores fazem uma revisão dos dados ecológicos e epidemiológicos e procuram associar o impacto, sobre os diversos vírus, das mudanças populacionais dos vetores e hospedeiros induzidas por profundas alterações no meio ambiente. O desmatamento, o uso do subsolo, a construção de represas e de rodovias, a colonização humana e a urbanização foram as principais modificações ambientais introduzidas pelo homem e associadas à emergência ou reemergência de importantes arbovírus, inclusive alguns com atividade patogênica em seres humanos.
ASSUNTO(S)
arbovírus ecossistema amazônico ecologia de vetores urbanização saúde pública
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