Health and psychosocial effects of flexible working hours

AUTOR(ES)
FONTE

Revista de Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

OBJETIVO: Investigar se ocorre prejuízo à saúde e à vida social com diferentes tipos de horas de trabalho flexíveis e se há relação entre estes efeitos e características específicas das horas de trabalho. MÉTODOS: Foram realizados dois estudos, uma pesquisa em uma empresa (N=660) e outra pela Internet (N=528). O primeiro estudo consistiu de um questionário (papel e lápis) aplicado a funcionários sujeitos a diferentes ajustes "típicos" de horas de trabalho flexíveis em empresas e áreas ocupacionais diversas (área da saúde, fábrica, comércio varejista, administração, serviços de central telefônica). O segundo estudo consistiu em um levantamento pela Internet, usando-se uma versão adaptada do questionário do primeiro estudo. RESULTADOS: Os resultados de ambos os estudos demonstraram de modo compatível que a alta variabilidade das horas de trabalho está associada a um maior prejuízo da saúde e do bem-estar, sobretudo se esta variabilidade é controlada pela empresa. Os efeitos são menos acentuados se a variabilidade é autocontrolada; a autonomia, no entanto, não contrabalança os efeitos da variabilidade. CONCLUSÕES: Devem ser feitas sugestões para um planejamento adequado de horas de trabalho flexíveis para minimizar os efeitos prejudiciais à saúde e ao bem-estar psicossocial. Além de permitir o uso de um critério pessoal para o controle de horas de trabalho (flexíveis), a variabilidade das horas de trabalho flexíveis deve ser pequena (ou, no mínimo, moderada), mesmo se ela for autocontrolada.

ASSUNTO(S)

jornada de trabalho jornada de trabalho saúde ocupacional questionários pesquisa internet condições de trabalho

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