Hiperglicemia em pacientes pediátricos com traumatismo craniencefálico: estudo de corte transversal
AUTOR(ES)
Melo, José Roberto Tude, Reis, Rodolfo Casimiro, Lemos-Júnior, Laudenor Pereira, Coelho, Henrique Miguel Santos, Almeida, Carlos Eduardo Romeu de, Oliveira-Filho, Jamary
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-09
RESUMO
OBJETIVO: Verificar a prevalência de hiperglicemia aguda em crianças vítimas de trauma craniencefálico, de acordo com a escala de coma de Glasgow (GCS). MÉTODO: Estudo prospectivo, de corte transversal realizado por meio do acompanhamento de prontuários médicos de pacientes na faixa etária pediátrica admitidos na unidade de urgência de um hospital de referência vítimas de traumatismo craniencefálico, durante um ano. Consideramos o valor de corte em 150 mg/dL para definição de hiperglicemia. RESULTADOS: 340 crianças foram incluídas no estudo e 60 (17,6%) apresentaram hiperglicemia na admissão. Hiperglicemia esteve presente em 9% dos casos de trauma craniano leve, 30,4% daqueles com trauma craniano moderado e em 49% dos pacientes com trauma craniano grave. Verificamos que, entre as crianças com níveis elevados de glicemia, 85% apresentavam alterações radiológicas verificadas na tomografia computadorizada do crânio. CONCLUSÃO: A hiperglicemia foi mais prevalente em pacientes com traumatismo craniano grave (GCS <8), assim como naqueles com alterações identificadas na tomografia computadorizada do crânio, independente da presença de politraumatismo.
ASSUNTO(S)
adolescentes crianças trauma craniocerebral hiperglicemia prevalência
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