IdentificaÃÃo de raÃas do nematÃide de cisto da soja [Heterodera glycines (Ichinohe)] a partir de populaÃÃes de campo e isolados monocÃsticos e resistÃncia de cultivares comerciais à raÃa 3 / Race identification of the soybean cyst nematode (SCN) Heterodera glycines (Ichinohe) from field populations and monocystic isolates and resistance of commercial cultivars to race 3

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

O nematÃide de cisto à um dos principais patÃgenos da cultura da soja a nÃvel mundial. No Brasil, este nematÃide encontra-se disseminado em praticamente todas as regiÃes produtoras de soja, sendo responsÃvel por perdas de produtividade variÃveis, dependendo do nÃvel de infestaÃÃo a campo. No ParanÃ, esta espÃcie encontra-se amplamente distribuÃda, tendo sido relatada em 11 municÃpios somente da regiÃo oeste do estado. A determinaÃÃo de raÃas fisiolÃgicas de H. Glycines à de fundamental importÃncia para a recomendaÃÃo de cultivares de soja resistentes a este patÃgeno. Objetivou-se com o presente trabalho, estudar a variabilidade genÃtica presente em populaÃÃes policÃsticas de H. glycines coletadas a campo, atravÃs da identificaÃÃo de raÃas fisiolÃgicas de populaÃÃes monocÃsticas, a partir de testes em plantas hospedeiro-diferenciadoras. Objetivou-se tambÃm testar a reaÃÃo de cultivares comerciais de soja à raÃa 3 de H. glycines. PopulaÃÃes de campo e isolados monocÃsticos de H. glycines, provenientes dos municÃpios de Cruz Alta (RS), Porto Mendes (PR) e Novo Horizonte (PR), foram multiplicados em plantas de soja âCD 202â. Plantas hospedeiro-diferenciadoras e cultivares comerciais de soja foram semeados em tubetes, inoculados no estÃdio V1 com 5.000 ovos e J2 e mantidos em casa-de-vegetaÃÃo com temperatura variando de 28 a 30 oC. Os testes em casa-de-vegetaÃÃo seguiram o delineamento inteiramente casualizados com sete repetiÃÃes. A identificaÃÃo de raÃas fisiolÃgicas foi realizada em duas populaÃÃes de campo e nove isolados monocÃsticos e o teste de resistÃncia em 18 cultivares. comerciais. As avaliaÃÃes foram feitas aos 28 dias apÃs a inoculaÃÃo com base no Ãndice de Parasitismo (IP). O IP foi calculado em funÃÃo do nÃmero de fÃmeas e cistos encontrados nas diferenciadoras e cultivares testados em relaÃÃo ao padrÃo de suscetibilidade e multiplicado por 100. Os testes em plantas diferenciadoras com isolados monocÃsticos revelou a presenÃa das raÃas 2, 5 e 6 para Porto Mendes, 3 e 6 para Cruz Alta e 5 e 6 para Novo Horizonte. PopulaÃÃes de campo revelaram a presenÃa da raÃa 6 para Porto Mendes e da raÃa 3 para Cruz Alta. A maioria dos cultivares comerciais testados foram resistentes à H. glycines raÃa 3, enquanto que a cv. LideranÃa e a CD 217 apresentaram-se suscetÃveis. Os resultados mostraram que a identificaÃÃo de raÃas a partir de isolados monocÃsticos de H. glycines auxilia na identificaÃÃo da variabilidade genÃtica presente em populaÃÃes de campo, o que nÃo à possÃvel mediante a determinaÃÃo de raÃas com base em populaÃÃes policÃsticas obtidas a campo

ASSUNTO(S)

heterodera glycines variabilidade genÃtica resistÃncia genÃtica genetic resistance raÃas fisiolÃgicas agronomia genetic variability heterodera glycines physiological races

Documentos Relacionados