Identificação sorológica de Rickettsia spp do grupo da febre maculosa em capivaras na região de Campinas, SP, Brasil
AUTOR(ES)
Souza, Celso Eduardo de, Souza, Savina Silvana Lacerra de, Lima, Virgília Luna Castor, Calic, Simone Berger, Camargo, Maria Cecilia Gibrail Oliveira, Savani, Elisa San Martin Mouriz, D'Auria, Sandra Regina Nicoletti, Linhares, Arício Xavier, Yoshinari, Natalino Hajime
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-09
RESUMO
Doenças transmitidas por carrapatos vêm sendo um importante problema de saúde pública no mundo. A Febre Maculosa Brasileira (FMB) representa um sério risco epidemiológico devido às altas taxas de letalidade apresentadas. As capivaras são freqüentemente incriminadas como possíveis reservatórios no ciclo de transmissão da FMB. Nas últimas décadas o número desses animais cresceu intensamente e eles invadiram os espaços humanos. As capivaras intensificam o contato entre carrapatos e seres humanos na medida em que se apresentam muito infestadas por estes parasitos. O objetivo deste estudo é contribuir para o conhecimento do possível papel desempenhado por este roedor na epidemiologia da FMB em algumas áreas da região de Campinas, SP. Foi estudada a infecção das capivaras por rickettsias do grupo da FMB, por meio da análise das freqüências de anticorpos contra este grupo, nestes animais, e dados da vigilância epidemiológica de casos humanos. A freqüência desses anticorpos variou amplamente entre as localidades, entretanto, só foram encontrados soros com anticorpos com titulagem =64 naquelas onde havia notificação de casos humanos. Estes achados sugerem que a capivara poderá ser um animal sentinela. No entanto, devido à ocorrência de reação cruzada entre os microorganismos do grupo de FM estes resultados devem ser interpretados com cautela e são necessários métodos capazes de distinguir rickettsias patogênicas.
ASSUNTO(S)
rickettsia amblyomma hydrochoerus hydrochaeris capivara febre maculosa
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