Implicações clinicopatológicas da proteína epCAM no carcinoma ductal infiltrante de mama / Clinicopathological implications of EpCAM protein in invasive ductal carcinoma of breast

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo e o primeiro entre as mulheres. Há cerca de duas décadas, diversos estudos sobre câncer de mama enfocaram a expressão e as possíveis rotas de sinalização celular da molécula de adesão celular epitelial (EpCAM). Esta molécula foi encontrada hiperexpressa em vários tecidos neoplásicos de origem epitelial, incluindo o câncer de mama. A importância da proteína EpCAM no suporte celular de tumores é controversa. Por um lado, acredita-se que a função de adesão celular de EpCAM reduza a capacidade de metastatização, mas por outro lado, a substituição da forte adesão celular de caderinas pela fraca adesão homofílica de EpCAM estaria associada à promoção de invasão tumoral e metástase. Nosso estudo consiste na análise das implicações clínicopatológicas da proteína EpCAM no carcinoma ductal infiltrante de mama. Utilizando técnicas de imuno-histoquímica, observamos a ausência da expressão de EpCAM em 10 casos (10,2%), baixa expressão em 45 casos (45,9%) e superexpressão em 43 casos (43,9%). Diferentemente de outros estudos, a superexpressão da proteína EpCAM não se correlacionou com a sobrevida global das pacientes em cinco anos, nem mesmo naquelas com comprometimento de linfonodos axilares. Da mesma forma, não houve correlação da expressão da proteína EpCAM com nenhum dos fatores prognósticos analisados, entre eles tamanho do tumor, linfonodos axilares, receptores hormonais, cerbB-2 e p53. A presença de metástase à distância, relatada em 26 casos (26,5%) não correlacionou-se significativamente com a superexpressão de EpCAM

ASSUNTO(S)

biofisica molecular breast cancer, epcam, immunohistochemistry câncer de mama, epcam, imuno-histoquímica

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