Incidência de hemoglobinopatias no noroeste do Paraná - Brasil
AUTOR(ES)
Seixas, Flavio A. V., Silva, Cíntia D., Tominaga, Jane, Ferro, Octávia C., Nilson, Luana G.
FONTE
Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-08
RESUMO
O estado do Paraná, no Brasil, recebeu imigrantes de diversas partes do mundo. Este fato atribuiu à sua população um patrimônio genético bastante diversificado. Esta característica nos levou a investigar, pela primeira vez, a incidência de hemoglobinopatias na população que vive em uma de suas cidades. Para isso, foram coletadas amostras de sangue de 585 pessoas residentes em Umuarama-PR. A triagem para hemoglobinopatias foi realizada através da metodologia clássica. Os resultados mostraram que 93,17% apresentaram o padrão eletroforético normal (AA); 2,73% apresentaram o traço beta-talassêmico; 2,05% o traço falciforme (AS); 1,37% heterozigotos para alfa-talassemia; 0,34% heterozigotos para hemoglobina C (AC); 0,17% tiveram a associação entre alfa talassemia e traço falciforme e também 0,17% tiveram a associação entre os traços alfa e beta talassêmicos. A comparação destes resultados com o de outros autores sugere que a freqüência das hemoglobinopatias pode variar significativamente dentro de cidades de um mesmo estado. Este fato pode ser atribuído à miscigenação da população ou também à prevalência distinta de hemoglobinopatias em populações diferenciadas, que foram o alvo de outros estudos.
ASSUNTO(S)
hemoglobinopatias incidência eletroforese traço falciforme
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