Inclusão e exclusão social do doente mental no trabalho: representações sociais
AUTOR(ES)
Jorge, Maria Salete Bessa, Bezerra, Maria Luciene Moreira Rolim
FONTE
Texto & Contexto - Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-12
RESUMO
A segregação e exclusão foram secularmente o caminho mais percorrido por quem padecia de transtorno mental no modelo de tratamento de cunho asilar, trazendo danos na vida de quem se encontrava com tais enfermidades. Na atualidade, as antigas concepções começam a ser ressignificadas pelo movimento de reforma psiquiátrica, que revê o antigo paradigma da segregação e apresenta novas proposições calcadas na habilitação psicossocial dos sujeitos adoecidos mentais. Neste contexto, o objetivo da pesquisa consistiu em apreender as representações sociais acerca do trabalho no adoecer mental. O estudo tem por fundamento a Teoria das Representações Sociais e como campo empírico dois centros de atenção psicossocial (CAPS) de Fortaleza Ceará. Os sujeitos informantes foram sete usuários e oito profissionais dos referidos CAPS. Como considerações do estudo, tem-se que as relações entre o mundo do trabalho e o adoecer mental continuam silenciadas, ocorrendo sob a visão do preconceito e da lógica da incapacidade historicamente construída.
ASSUNTO(S)
saúde mental trabalho representação social
Documentos Relacionados
- Exclusão social do doente mental: discursos e representações no contexto da reforma psiquiátrica
- Inclusão e exclusão social: as representações sociais dos profissionais de saúde mental
- Representações sociais sobre o cuidar do doente mental no domicílio
- Prazer e sofrimento no trabalho: representações sociais de profissionais de recursos humanos
- Deficiência e trabalho no setor informal: considerações sobre processos de inclusão e exclusão social