InfestaÃÃo pelo Aedes albopictus (SKUSE), em Criadouros Naturais e Artificiais Encontrados em Ãreas Verdes da Cidade de Fortaleza-Cearà / Infestation by Aedes albopictus (Skuse), natural and artificial Found in Green Areas in te City of Fortaleza-CearÃ.

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

27/03/2008

RESUMO

O Aedes albopictus à vetor de diversas arboviroses e utiliza os criadouros naturais como local de reproduÃÃo. O objetivo deste estudo foi descrever os determinantes da infestaÃÃo pelo Ae. albopictus em Ãreas verdes na cidade de Fortaleza. Trata-se de estudo descritivo exploratÃrio realizado em quatro Ãreas com alta concentraÃÃo de Ãrvores e presenÃa de criadouros naturais. Foram caracterizados os aspectos ambientais e fÃsicos dos criadouros, a dinÃmica populacional e a possibilidade de criadouros naturais servirem como fonte mantenedora de ovos viÃveis na estaÃÃo nÃo chuvosa. O estudo foi composto por duas etapas ao longo do ano de 2007. A primeira etapa realizada na estaÃÃo chuvosa, com coleta de toda a Ãgua existente dentro dos criadouros, naturais ou artificiais. A segunda etapa foi realizada na estaÃÃo nÃo chuvosa, quando foi coletado o material interno dos criadouros naturais. As caracterÃsticas dos criadouros foram classificadas de acordo com a literatura e relacionadas com a presenÃa de formas imaturas de Ae. albopictus. Na estaÃÃo chuvosa, dos 62 criadouros existentes 49 (79%) eram naturais e destes 25 (51%) estavam infestados pelo Ae. albopictus. Dentre as Ãrvores com criadouros positivos as do gÃnero Terminalia, AcÃcia, Bambusa e Magnifera se destacaram. O Ae. albopictus foi habitante solitÃrio em 24 (96%) dos criadouros naturais e a maior densidade de larvas se deu nos criadouros de menor volume e mais prÃximos do solo. Nove (37,5%) criadouros se mantiveram infestados nas duas estaÃÃes e outros cinco apenas na estaÃÃo chuvosa (14; 30,4%; IC 95%: 16,62 â 44,25). Conclui-se que os criadouros naturais, em Ãrvores de vÃrios gÃneros, oferecem condiÃÃes adequadas para a manutenÃÃo de formas imaturas de Ae. albopictus. Neste sentido pode haver sua propagaÃÃo na estaÃÃo chuvosa seguinte na Ãrea urbana de Fortaleza. Esse cenÃrio amplia os desafios para o controle do dengue e de outros processos infecciosos transmitidos por este vetor.

ASSUNTO(S)

saude publica controle de vetores dengue doenÃas prevenÃÃo e controle epidemiologia aedes albopictus vector control dengue diseases, prevention and control, epidemiology, aedes albopictus

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