Influência da monensina no consumo e na fermentação ruminal em bovinos recebendo dietas com teores baixo e alto de proteína

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-10

RESUMO

Foram utilizados quatro novilhos holandeses fistulados no rúmen e alimentados quatro vezes ao dia (8, 11, 14 e 17 h) com dietas contendo teores baixo e alto de proteína (baixo e alto), com e sem monensina, totalizando quatro dietas experimentais (tratamentos), com o intuito de se verificar a influência da monensina sobre o consumo e a fermentação ruminal. As dietas contendo teores de proteína possuíam, respectivamente, 11,4 e 16,5% de proteína bruta na matéria seca e eram constituídas por 65% de feno de capim-braquiária (Brachiaria decumbens) e 35% de concentrado, sendo o concentrado da dieta com baixo teor protéico à base de milho e uréia e o da dieta com alto teor protéico à base de milho e farelo de soja. O nível de ionóforo utilizado foi de 28 mg de monensina/kg de MS consumida. As amostras de líquido ruminal foram coletadas diariamente às 13 h. Utilizou-se delineamento em quadrado latino, com quatro tratamentos (dietas) e quatro animais. As dietas com alto teor protéico proporcionaram aumento da concentração ruminal do ácido butírico e da amônia. O fornecimento de monensina sódica, independentemente do teor protéico das dietas, promoveu diminuição no consumo de matéria seca, aumento na concentração de ácido propiônico e redução do teor de ácido butírico, da relação acetato:propionato e da atividade específica de produção de amônia. A monensina, quando associada à dieta com baixo teor protéico, também ocasionou diminuição da concentração do ácido acético e elevação do pH e da síntese de proteína microbiana ruminal. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas na concentração de amônia ruminal com a inclusão de monensina.

ASSUNTO(S)

ácidos graxos voláteis amônia ionóforo ruminantes

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