Influência da monensina no consumo e na fermentação ruminal em bovinos recebendo dietas com teores baixo e alto de proteína
AUTOR(ES)
Oliveira, Marcus Vinicius Morais de, Lana, Rogério de Paula, Jham, Gulab N., Pereira, José Carlos, Pérez, Juan Ramón Olaquiaga, Valadares Filho, Sebastião de Campos
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-10
RESUMO
Foram utilizados quatro novilhos holandeses fistulados no rúmen e alimentados quatro vezes ao dia (8, 11, 14 e 17 h) com dietas contendo teores baixo e alto de proteína (baixo e alto), com e sem monensina, totalizando quatro dietas experimentais (tratamentos), com o intuito de se verificar a influência da monensina sobre o consumo e a fermentação ruminal. As dietas contendo teores de proteína possuíam, respectivamente, 11,4 e 16,5% de proteína bruta na matéria seca e eram constituídas por 65% de feno de capim-braquiária (Brachiaria decumbens) e 35% de concentrado, sendo o concentrado da dieta com baixo teor protéico à base de milho e uréia e o da dieta com alto teor protéico à base de milho e farelo de soja. O nível de ionóforo utilizado foi de 28 mg de monensina/kg de MS consumida. As amostras de líquido ruminal foram coletadas diariamente às 13 h. Utilizou-se delineamento em quadrado latino, com quatro tratamentos (dietas) e quatro animais. As dietas com alto teor protéico proporcionaram aumento da concentração ruminal do ácido butírico e da amônia. O fornecimento de monensina sódica, independentemente do teor protéico das dietas, promoveu diminuição no consumo de matéria seca, aumento na concentração de ácido propiônico e redução do teor de ácido butírico, da relação acetato:propionato e da atividade específica de produção de amônia. A monensina, quando associada à dieta com baixo teor protéico, também ocasionou diminuição da concentração do ácido acético e elevação do pH e da síntese de proteína microbiana ruminal. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas na concentração de amônia ruminal com a inclusão de monensina.
ASSUNTO(S)
ácidos graxos voláteis amônia ionóforo ruminantes
Documentos Relacionados
- Efeitos da enramicina e da monensina sódica no consumo de matéria seca, na fermentação ruminal e no comportamento alimentar em bovinos alimentados com dietas com alto nível de concentrado
- Influência da monensina sódica no consumo e na digestibilidade de dietas com diferentes teores de proteína para ovinos
- Monensina sódica e Saccharomyces cerevisiae em dietas para bovinos: fermentação ruminal, digestibilidade dos nutrientes e eficiência de síntese microbiana
- Fontes de lipídio e monensina sódica na fermentação, cinética e degradabilidade ruminal de bovinos
- Consumo e dinâmica ruminal da fibra em detergente neutro em bovinos em pastejo no período das águas recebendo suplementação com nitrogênio não-proteico e/ou proteína verdadeira