Influência de três diferentes tempos de intervalos de recuperação da força muscular no pico de torque em idosos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

Estudos que utilizam testes musculares isocinéticos geralmente requerem que o indivíduo realize duas a quatro contrações máximas, utilizando três a cinco velocidades diferentes. Porém, dados apresentados na literatura demonstram que o intervalo de descanso entre as séries durante a avaliação isocinética influencia a produção de força da série subseqüente. Períodos de intervalo, utilizados na literatura, variam entre 30 a 180 s. O objetivo desta investigação foi o de determinar o tempo mínimo de período de recuperação durante um protocolo de teste de força isocinética em idosos. Para determinar o pico de torque a 60o/s, 90o/s e 120o/s, vinte homens idosos (66,30 3,92 anos) realizaram individualmente duas séries de extensão isocinética (Biodex System 3) unilateral do joelho. As velocidades de contração e os períodos de intervalo entre as séries (30, 60, e 90 segundos) foram realizados de forma aleatória em três dias distintos com um intervalo mínimo de 48 horas. Para a análise dos dados, foi utilizada, como tratamento estatístico, a análise de variância one-way (ANOVA) para medidas repetidas. Não foram encontradas diferenças significativas (p >0,05) na média do pico de torque entre todos os períodos de recuperação (30, 60, e 90 s) nas velocidades de 60, 90 e 120/s. Estes dados demonstraram que, durante a aplicação de um protocolo de teste de força isocinética, o tempo de 30 segundos entre séries é suficiente para a recuperação da força muscular em homens idosos.

ASSUNTO(S)

educacao fisica contração muscular - idosos; exercícios físicos - idosos; sistema musculoesquelético - idosos educação física

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