Influência do tratamento com fármacos antivertiginosos sobre o equilíbrio postural e qualidade de vida de indivíduos com queixas de tontura
AUTOR(ES)
Tsukamoto, Heloísa Freiria, Costa, Viviane de Souza Pinho, Silva Júnior, Rubens Alexandre da, Pelosi, Gislaine Garcia, Marchiori, Luciana Lozza de Moraes, Fernandes, Karen Barros Parron
FONTE
Rev. CEFAC
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-10
RESUMO
Resumo: OBJETIVO: avaliar a influência do tratamento com fármacos antivertiginosos sobre a qualidade de vida e o equilíbrio postural de adultos e idosos com queixas de tontura. MÉTODOS: estudo transversal, com amostra de 51 indivíduos portadores de queixas de tontura, divididos em dois grupos, de acordo com o uso (grupo medicado, n=25) ou não (grupo não medicado, n=26) de fármacos antivertiginosos. Foram coletadas informações sobre: caracterização dos sintomas (ficha elaborada pelos pesquisadores), autopercepção de qualidade de vida (Dizziness Handicap Inventory),intensidade de tontura (escala visual analógica de tontura) e equilíbrio postural (plataforma de força). RESULTADOS: verificou-se intensidade moderada de tontura (Média: 4,6 ± 2,8) e impacto negativo das vestibulopatias sobre a qualidade de vida (Média: 47,3 ± 22,4) na amostra total. Quando comparados os dois grupos, não houve diferença estatisticamente significante na intensidade da tontura (p=0,74) ou qualidade de vida (p=0,79), e também, nos parâmetros da estabilometria, em quatro tarefas (teste t independente, p>0,05). Contudo, após a inclusão do tempo de utilização de fármacos antivertiginosos como uma covariável do estudo, foi verificado pior desempenho nas diferentes tarefas da estabilometria no grupo medicado (ANCOVA, p<0,05). CONCLUSÃO: o uso de fármacos antivertiginosos não melhora a qualidade de vida de indivíduos com queixas de tontura e o equilíbrio postural esteve alterado no grupo medicado.
ASSUNTO(S)
tontura qualidade de vida equilíbrio postural fármacos reabilitação
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