Initial development of mycorrhizal banana plants and microbial activity in quartzipsamment irrigated with saline water / Desenvolvimento inicial da bananeira micorrizada e atividade microbiana em neosolo quartzarenico irrigado com Ãgua salina

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/06/2010

RESUMO

O Nordeste brasileiro reÃne condiÃÃes edafoclimÃticas favorÃveis ao cultivo da banana, que pode ser comprovado pela posiÃÃo de destaque dessa regiÃo no cenÃrio produtivo brasileiro. Sendo uma fruta de preferÃncia mundial, e uma das mais exploradas no mundo, assume importÃncia fundamental, pelo seu valor econÃmico, nutritivo e social. A salinidade dos solos à um importante fator de estresse, ocorrendo em regiÃes semiÃridas e Ãridas do Nordeste brasileiro, onde a bananeira à cultivada. Neste contexto, os fungos micorrizicos arbuscular (FMA) vÃm sendo pesquisados nos Ãltimos anos, com o objetivo de minimizar algum dos efeitos do estresse salino nas plantas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de nÃveis de sais da Ãgua de irrigaÃÃo sobre o acÃmulo de sais no solo, à colonizaÃÃo com FMA e ao desenvolvimento de mudas de bananeira Musa sp. colonizadas com fungos micorrizicos arbusculares nativos. Para isso foi instalado um experimento em casa de vegetaÃÃo do Departamento de CiÃncias do Solo da Universidade Federal do CearÃ, no Campus do Pici em Fortaleza. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas, correspondendo a 4 perÃodos de colheita (40, 60, 80 e 100 DAT) e 5 nÃveis de salinidade (0,5; 1,5; 2,5; 3,5 e 4,5 dS m-1), com 4 repetiÃÃes totalizando 80 unidades experimentais. As mudas de bananeiras passaram por um perÃodo de aclimatizaÃÃo e micorrizaÃÃo de 40 dias apÃs o transplantio (DAT), sendo iniciada a aplicaÃÃo de Ãgua salina apÃs este perÃodo. A primeira coleta foi aos 40 DAT antes da aplicaÃÃo dos nÃveis de salinidade, sendo realizadas as outras coletas aos 60, 80 e 100 DAT, onde foram avaliados os parÃmetros: matÃria seca da parte aÃrea e altura das plantas, diÃmetro do XI pseudocaule, condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo, taxa fotossintÃtica, pH do solo, condutividade elÃtrica do solo, colonizaÃÃo micorrÃzica radicular, densidade de esporos de FMA e respiraÃÃo basal do solo. O aumento da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo provocou acÃmulo de sais no solo, medido pela condutividade elÃtrica, porÃm nÃo influenciou significativamente o pH. O aumento nos nÃveis de salinidade nÃo ocasionou diferenÃa significativa na condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo das plantas, altura das plantas e diÃmetro do pseudocaule, porÃm reduziu a taxa fotossintÃtica e a produÃÃo de matÃria seca das plantas, notadamente apÃs 80 DAT; o aumento da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo reduziu os teores de N e K, e aumento nos teores de Na, porÃm nÃo influenciou os teores de P nas plantas. O aumento da salinidade reduziu a colonizaÃÃo micorrÃzica radicular e a respiraÃÃo basal do solo, porÃm nÃo influenciou a densidade de esporos de FMA no solo. De modo geral, as respostas observadas no solo (quÃmicas e microbiolÃgicas) e na planta, em conseqÃÃncia da salinidade, foram influenciadas pelo tempo de exposiÃÃo do sistema solo/planta aos diferentes tratamentos de irrigaÃÃo.

ASSUNTO(S)

banana (musa sp.) fungos micorrizicos estresse salino banana (musa sp.) agronomia saline stress mycorhizal fungi solos - salinidade banana musa fungos micorrÃzicos

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