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Inqu?rito populacional e an?lise da automedica??o infantil em munic?pios do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil

Este trabalho teve como objetivo determinar a preval?ncia da automedica??o em crian?as e adolescentes em 20 munic?pios situados no Vale do Jequitinhonha, em rela??o ? indicadores sociodemogr?ficos, da utiliza??o de servi?os de sa?de, identificando as principais formas de descarte de sobras e de medicamentos vencidos e a utiliza??o de plantas medicinais pelas fam?lias das crian?as. Realizou-se estudo descritivo, tipo inqu?rito populacional domiciliar de 10 de abril a 20 de julho de 2013 de uma amostra aleat?ria estratificada proporcional por munic?pio, constitu?da de 672 moradores procedentes de 137 setores censit?rios selecionados por meio de amostragem aleat?ria simples. Os crit?rios de inclus?o foram idade menor ou igual a 14 anos, entrevista obrigat?ria com os respons?veis legais e ter consumido pelo menos um medicamento no ?ltimos 15 dias anteriores a data da entrevista, incluindo a guarda de medicamentos no domic?lio, a vistoria da farm?cia domiciliar e ter h?bito de consumo de plantas medicinais. Foram realizadas an?lise descritiva da vari?vel dependente e das vari?veis explorat?rias e aplicados testes de associa??o. A preval?ncia de consumo de medicamentos foi de 56,57%. As situa??es de sa?de que motivaram o consumo de medicamentos foram tosse, resfriado comum, gripe, congest?o nasal ou broncospasmo (49,7%); febre (5,4%); cefal?ia (5,4%); diarr?ia, ?m? digest?o? e c?lica abdominal (6,7%). Na automedica??o, 30,57% dos medicamentos foram indicados pela m?e, e 69,42% foram por prescri??es m?dicas. Observou-se, uma maior frequ?ncia do uso de analg?sicos/antipir?ticos, seguido dos utilizados para afec??es do aparelho respirat?rio, antibi?ticos sist?micos, antagonistas H1 da histamina e por fim vitaminas/antian?micos. Em rela??o ? farm?cia domiciliar foram encontrados 1237 medicamento, uma preval?ncia de 56,57%. Os principais c?modos de estoque foram ? cozinha (49%) e, em seguida, os dormit?rios (39,09%) e as salas (10,27%); 27% estavam em caixas de papel?o e 27,92% do total em locais de acesso muito f?cil ?s crian?as < 6 anos. O grau de instru??o ? 4 anos do ensino fundamental (raz?o de chances = 1,51) denotaram maior risco de utiliza??o. Os analg?sicos/antipir?ticos, antagonista H1 da histamina, seguidos antibi?ticos sist?micos e dos utilizados para afec??es do aparelho respirat?rio foram os mais encontrados, sendo estoque mais elevado no grupo que recebeu automedica??o. Em rela??o ao acesso ao servi?o de sa?de 98,2% e 94% estavam a menos de 5 Km da Unidade B?sica de Sa?de e da Farm?cia B?sica respectivamente. Sobre o destino das sobras de medicamentos ap?s o t?rmino do tratamento, 26,3% afirmaram descartar no ambiente; 46,7% armazenaram em casa para uma posterior utiliza??o. Sobre os medicamentos vencidos, 88,5% afirmaram descartar no ambiente e 88,8% disseram nunca ter recebido informa??es quanto ? forma correta de descarte. Em rela??o ? utiliza??o de plantas medicinais 73,51% relataram utilizar, destes 90,9% consumiam frescas, 48% preparavam na forma de decoc??o e 77% referiram que o aprendizado de como preparar e utilizar as plantas medicinais foi oriunda de ensinamentos dos pais. Pode-se observar consumo elevado de medicamentos na popula??o infantil, sendo comum o h?bito de estocar medicamentos e utilizar plantas medicinais.

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