Intradermorreação de Montenegro após sucessivas repetições do teste em Porteirinha, MG
AUTOR(ES)
Borges, Verônica Carneiro, Ruiz, Miguel César Merino, Gomes, Patrícia Moreira, Colombo, André Ratto, Silva, Luciana de Almeida, Romero, Héctor Dardo, Prata, Aluízio
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-04
RESUMO
Para avaliar a resposta a sucessivas aplicações da intradermorreação de Montenegro (IDRM), repetimos quatro vezes o teste em moradores de uma área endêmica de calazar que tiveram o exame negativo há 3-4 anos. Inicialmente, repetimos três IDRM nos que permaneceram negativos, com intervalo de 60 dias entre elas. Na segunda etapa, realizamos uma última reação em todos participantes do estudo. Do total de 49 indivíduos com IDRM prévia negativa, 19 (38,8%) positivaram o teste em alguma das vezes, 17 (34,7%) abandonaram o estudo e 13 (26,5%) permaneceram com resultado negativo em todas as aplicações. Na segunda etapa, a repetição da IDRM mostrou que dos 14 que eram positivos em algum dos testes, 8 assim permaneceram e 6 tornaram-se negativos. Nossos resultados confirmam a possibilidade de indução de hipersensibilidade tardia em alguns indivíduos pela aplicação da IDRM.
ASSUNTO(S)
leishmaniose visceral humana intradermorreação de montenegro
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