Intramuscular venous malformation: evaluation clinical and through magnetic resonance of the sclerosing treatment with absolute ethanol in low volume / Malformação venosa intramuscular: avaliação clínica e por ressonância magnética do tratamento esclerosante com etanol absoluto em baixo volume

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

INTRODUÇÃO: As malformações venosas (MVs) são ocasionadas por erros da morfogênese vascular, constituídas por coleções de vasos anômalos com endotélio preservado. A partir desse conceito, o presente estudo tem como objetivo avaliar os resultados clínicos e radiológicos da terapia esclerosante percutânea das malformações vasculares intramusculares com etanol absoluto em baixo volume e sob anestesia local. MÉTODO: No período de outubro de 1997 a dezembro de 2004, foram estudados 22 pacientes que apresentavam lesões localizadas no segmento cefálico, tronco e nas extremidades com componentes musculares confirmados por ressonância magnética (RM). Desses, 12 eram do sexo feminino e 10 do sexo masculino, com a idade media de 28 +/- 11 anos, variando de 14 a 58 anos. Os pacientes foram tratados com punção direta nas lesões, precedidas de anestesia local e injeção de etanol a 98% num volume que variou de 5 a 9 ml por cada punção. Na maior parte dos procedimentos de escleroterapia foi utilizado ultra-som para guiar as punções com um total de 378 sessões nos intervalos de aproximadamente 15 dias, através do acompanhamento clínico feito entre 90 e 1635 dias após o tratamento. RESULTADOS: Em nossas observações, 73 % alegaram melhora da tumoração, 84% dos pacientes tiveram melhora clínica da dor e 40% apresentaram melhora das mudanças na coloração da pele. Quando se pesquisou o grau de melhora, esses afirmavam boa ou excelente melhora em 78,6% para o sintoma tumoração, 81,5 % para dor e 50% para mudança na coloração da pele. A esse resultado somou-se a avaliação de RM pré e pós escleroterapia obtida através da da concordância de dois radiologistas. Na comparação das medidas do maior eixo e volume das lesões e nas imagens de RM pré e pós-escleroterapia, obteve-se um ICC (índice de concordância intraclasse) de 0,97 a 0,99. Assim, na avaliação do maior eixo, considerando a informação dos dois avaliadores, demonstrou-se que há uma leve diminuição do maior eixo e volume, porém, não significativa (p = 0,136 para o maior eixo e p=0,916 para o volume). E, quando se correlacionou com as alterações clínicas também não se encontrou mudanças significativas (todos os p>0,05). CONCLUSÃO: Após escleroterapia percutânea com etanol absoluto em baixa dose das MVs intramusculares concluiu-se que apesar dos pacientes referirem melhora clínica satisfatória, a redução objetiva medida pela RM do tamanho das lesões, não foi significativa

ASSUNTO(S)

hemangioma hemangioma imagem por ressonância magnética etanol ethanol escleroterapia sclerotherapy magnetic resonance imaging

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