Isolamento de lectina de feijão e germe de trigo e suas precipitações com glicoproteinas salivares e sericas

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1993

RESUMO

Lectinas são proteínas ou glicoproteínas capazes de ligação reversível a carboidratos e compostos contendo açúcares e de aglutinar células ou glicoconjugados sem induzir mudanças químicas nos mesmos. Estão presentes em plantas, bactérias, fungos, vírus, algumas células de mamíferos e outras fontes naturais. São úteis em estudos de superfície celular, imunohistoquímicas de condições normais e patológicas e estão envolvidas no mecanismo de adesão bacteriana. Uma propriedade importante nas lectinas de Phaseolus vulgaris é a estimulação da proliferação de linfócitos e esta propriedade prevalece na isolectina rica em subunidade L (L4). A lectina de germe de trigo aglutina preferencialmente célula tumorais, reage e neutraliza aglutininas não imunes presentes na saliva e aglutinam s. mutans. Neste trabalho desenvolvemos uma técnica de cromatografia de afinidade, para o isolamento de lectinas que apresentem especificidade por uma estrutura oligossacarídica. Para isto transformamos uma proteína rica em oligossacárideos, o ovomucóide, em um gel insolúvel e estável e o depositamos numa coluna. Com esta técnica foi possível o isolamento purificação das lectina de germe de trigo, lectina de Phaseolus e sua isolectina L4. Após eluídas da coluna estas proteínas foram submetidas a eletroforeses em gel de poliacrilamida e em agarose, que demonstraram sua pureza. Com finalidade de estudar as possíveis interações entre estas lectinas purificadas e glicoproteinas salivares, realizamos dupla difusão em gel de agarose, onde encontramos precipitações proteicas entre as lectinas testadas e as glicoproteinas salivares e séricas

ASSUNTO(S)

lectinas do feijão glicoproteinas lectinas do germe de trigo

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