Lisina digestível para suínos machos não castrados de alto potencial genético em fase de crescimento
AUTOR(ES)
Kiefer, Charles, Donzele, Juarez Lopes, Oliveira, Rita Flávia Miranda de
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-07
RESUMO
Este estudo foi realizado com o objetivo de determinar a exigência de lisina digestível para suínos machos não castrados de alto potencial genético em fase de crescimento. Foram utilizados 320 machos não castrados e 80 castrados, com peso inicial de 27,75±1,61kg, distribuídos em delineamento experimental em blocos ao acaso composto por cinco tratamentos (0,90; 1,00; 1,10 e 1,20% de lisina digestível para não castrados e 1,10% de lisina digestível para castrados), oito repetições, com 10 animais cada. O aumento da concentração de lisina na dieta aumentou de forma linear (P<0,05) o peso final, consumo de lisina diário, ganho em peso diário e consumo de lisina por quilograma de ganho em peso e reduziu a conversão alimentar dos machos não castrados. Os tratamentos não influenciaram (P>0,05) o consumo de ração diário dos machos não castrados. Suínos castrados apresentaram maior (P<0,05) consumo diário de ração e pior (P<0,05) conversão alimentar em relação aos não castrados alimentados com as dietas contendo 1,00; 1,10 e 1,20% de lisina. Machos castrados apresentaram consumo de lisina diário superior (P<0,05) aos não castrados alimentados com a dieta contendo 0,90; 1,00 e 1,10% de lisina. Suínos castrados apresentaram menor (P<0,05) ganho de peso diário e peso final em relação aos não castrados consumindo a dieta contendo 1,20% de lisina. Foi observado maior (P<0,05) consumo de lisina por quilograma de ganho em peso dos machos castrados em relação aos não castrados. Recomenda-se o mínimo de 1,20% de lisina digestível na dieta de suínos machos não castrados de alto potencial genético em fase de crescimento.
ASSUNTO(S)
aminoácidos desempenho exigência nutrição proteína ideal
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