Logica condicional forte

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1997

RESUMO

As lógicas não-monotônicas podem ser classificadas, segundo as conclusões que podem ser obtidas, em fracas ou fortes. As lógicas fortes, entre as quais se incluem sistemas nãomonotônicos clássicos [Reiter, 80] [McCarthy,80] [Moore, 85] [Marek e Truszczynski, 91], permitem conclusões não desejáveis, deixando de tratar aspectos como, por exemplo, especificidade. Lógicas não-monotônicas fracas, como as condicionais [Delgrande, 87] [Boutilier, 94], não permitem algumas conclusões desejáveis, como as que tratam de irrelevância e herança de propriedades, por exemplo. Esta tese apresenta a semântica da Lógica Condicional Forte (LCF), que atende às características gerais da relação de conseqüência não-monotônica preferencial [Kraus et aI, 90], suportadas pelas lógicas condicionais, mas que, além disso, também lida com outros modos de raciocínio (irrelevância, herança e ambigüidade) não tratados por tais lógicas. A definição da semântica do condicional é mais resttitiva e, além disso, diferentemente de enfoques recentes, que procuram fortalecer lógicas já existentes através de filtros sobre o conjunto de modelos, é proposto um método para a construção dos modelos a partir de. informação local (obtida dos condicionais individualmente) e global (obtida dos condicionais conjuntamente) extraídas diretamente da base de conhecimento

ASSUNTO(S)

representação do conhecimento (teoria da informação) inteligencia artificial

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