MEMÓRIA E UTOPIA NA CENA TEATRAL
AUTOR(ES)
Pontes, Heloisa, Miceli, Sergio
FONTE
Sociol. Antropol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Resumo: Memória e utopia, transmutadas em linguagem teatral, renovam a apreensão da relação entre dramaturgia e experiência social. Em A moratória (1955) e Rastro atrás (1966), a lembrança do descenso da família de Jorge Andrade impregna a fala dos personagens e dos objetos que os cercam. Neles se inscreve a história da família e da oligarquia agrária a que pertenceu o dramaturgo. A peça de Gianfrancesco Guarnieri, Eles não usam black-tie (1958), ativou os sonhos de uma geração sobre o potencial da cultura na reordenação da sociedade. O operariado estreou nos palcos da metrópole pelo drama de uma família tensionada pela greve, pelo conflito geracional e pela luta de classes. Eis a prova do relevo da cena teatral numa conjuntura excepcional de transformação da cultura brasileira, sinalizada pelo cinema novo e pelo intrincado entrelaçamento do teatro, com o rádio e com o início da televisão no país.
ASSUNTO(S)
dramaturgia e experiência social memória e utopia arte e sociedade jorge andrade gianfrancesco guarnieri
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