Mercury bioaccumulation and isotopic relation between Trichiurus lepturus (Teleostei) and its preferred prey in coastal waters of southeastern Brazil
AUTOR(ES)
BITTAR, VANESSA T., REZENDE, CARLOS E., KEHRIG, HELENA A., BENEDITTO, ANA PAULA M. DI
FONTE
An. Acad. Bras. Ciênc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
31/05/2016
RESUMO
A transferência trófica de mercúrio total (THg) e sua bioacumulação das espécies de presas para o peixe predador Trichiurus lepturus foi analisada em águas costeiras do sudeste do Brasil para avaliar a dinâmica de elemento traço neste sistema predador-presa. A relação isotópica (δ15N and δ13C) entre o predador e suas presas permitiu inferências sobre a assimilação das presas e os hábitos alimentares do predador. O incremento THg variou de 4,5 a 19,5 vezes entre a presa e o predador, com uma força de biomagnificação de 0,59. As espécies de presas podem ser divididas em três grupos em relação aos valores de δ15N: i) 13,6 a 13,2‰ (juvenis co-específicos, Pellona harroweri e Peprilus paru); ii) 12,5 a 11,8‰ (Chirocentrodon bleekerianus, Lycengraulis grossidens e Dorytheuthis plei); e iii) 10,5‰ (Xiphopenaeus kroyeri). Com base nos valores δ13C, os grupos de presa foram: i) -15.3‰ (X. kroyeri); ii) -17,6 a -16,8‰ (C. bleekerianus, D. plei, P. harroweri, P. paru, e juvenis co-específicos); e iii) -18,7‰ (L. grossidens). Os valores de THg e δ15N destacaram os juvenis co-específicos como a principal via deste elemento traço e a presa mais assimilada. A relação isotópica entre o predador e suas espécies de presas demonstrou uma atividade alimentar preferencialmente costeira e pelágica.
ASSUNTO(S)
mercúrio sistema predador-presa su deste do brasil isótopos estáveis
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