Metodo de purificação do virus de granulose de Diatraea saccharalis (Fabr., 1974) (VGDs) e caracterização de seu principal componente proteico
AUTOR(ES)
Angela Cristina Cavallaro
DATA DE PUBLICAÇÃO
1988
RESUMO
Este trabalho objetivou a padronização de técnicas visando a caracterlzação de proteínas do Vírus de Granulose de Diatraea saccharalis (VGDs). Várias metodologias de purificação foram testadas para oVGDs, até a definição do padrão ideal a ser seguido, para se obter o vírus livre de contaminantes. Algumas variações experimentadas mostraram-se ineficientes, pois não oi obtido o vírus puro. A purificação do VGDs através de centrifugação diferencial apresentou, como contaminantes, restos de tecidos e células de lagartas e, algumas vezes, bactérias.O emprego de triton X-100, como detergente, fez com que a cápsula protéica do VGDs se solubiliasse durante os passos de sua purificação. O esquema de purificação que se mostrou mais eficiente foi aquele em que o macerado de lagartas passou por um ciclo de centrifugação diferencial, seguida de centrifugação em colchão e gradiente de sacarose e, neste último, coletando-se a banda mais próxima à concentração de 58 %. A observação das amostras de VGDs em microscópio eletrônico mostrou que estas, quando ressuspendidas em tampão Tris-HCI 0,1 M pH 7,8, apresentavam as partículas virais agregadas, e separadas e nítidas quando ressuspendidas em água destilada. O emprego de soluções alcalinas na solubilização da cápsula protéica do VGDs não apresentou o resultado esperado, ou seja, a obtenção da granulina. Mesmo variando-se o tempo e a temperatura de lncubação das amostras, a concentração de proteínas apresentou-se sempre muito baixa.A solubilização do VGDs com TCA apresentou uma concentração de proteínas maior, possibilitando o reconhecimento da granulina, quando as amostras foram corridas em eletroforese. Foi testada a solubilização com TCA em vírus que já tinham o peso molecular de suas respectivas proteínas da matriz conhecido através de solubilização alcalina (VPNAc, VPNAg, VPNHz e VPNTn). Houve uma pequena variação que não pode ser atribuída ao método de obtenção destas, e sim à variabilidade de metodologias empregadas em eletroforese. Dessa forma, pode-se concluir que com o emprego de TCA é possível obter-se as proteínas do vírus e também determinar o seus pesos moleculares. Em relação à metodologia de eletroforese, a que mostrou melhor resolução foi a de poliacrilamida e SDS sem o emprego de uréia. Através da análise de padrões eletroforéticos pode-se obter um padrão das proteínas do VGDs apresentando a granulina como principal componente com um peso molecular de 31500 d
ASSUNTO(S)
cana-de-açucar - doenças e pragas - controle
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000048579Documentos Relacionados
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