Microbiologia de amostras de bancos de córneas destinadas a transplantes, em coelhos
AUTOR(ES)
Kobashigawa, K.K., Martins, B.C., Massoli, M.C.B., Ishizawa, T.H., Schocken-Iturrino, R.P., Brooks, D.E., Laus, J.L.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-02
RESUMO
Analisaram-se córneas armazenadas para transplantes tectônicos usando-se suabes coletados de 20 coelhos, visando ao isolamento e à identificação de microrganismos. Após a coleta das amostras, os coelhos foram submetidos à eutanásia, por razões alheias ao estudo, e enucleados. As córneas foram coletadas e armazenadas a fim de se constituir o banco de córneas. O armazenamento deu-se em solução de tobramicina 0,3% a -20ºC, por 30 dias. Após esse período, as córneas foram descongeladas à temperatura ambiente e removidas da solução de antibiótico. Novos suabes foram coletados e submetidos ao isolamento e à identificação dos microrganismos. A flora corneal mostrou-se predominantemente composta por bactérias Gram positivas, sendo o Staphylococcus sp. o mais identificado. Não se verificou crescimento de colônias bacterianas ou fúngicas nas amostras após o armazenamento. Considerando-se a maneira como a pesquisa foi concebida e as injunções do meio em que ela foi realizada, há como admitir, pela ausência de crescimento microbiano nas amostras armazenadas, que a técnica de armazenamento empregada é segura para a estocagem de córneas destinadas a transplantes.
ASSUNTO(S)
coelho banco corneal microbiota transplante de córnea
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