Minissérie A Casa das Sete Mulheres: um formato em aberto

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Esta pesquisa analisou a importância e o papel das minisséries dentro da programação da TV Globo. Tomando como mote a idéia de um produto de qualidade que se distingue das demais produções da emissora, este estudo verificou, desde a origem (1982) até a exibição de A casa das sete mulheres (2003), que tipo de demanda e intervenção produtiva particulariza esse formato e qual foi a herança deixada por essas produções para a programação televisiva e para a elaboração das minisséries em nossos dias. Partindo da teoria formulada por Jesús Martín-Barbero que verifica a complexidade do processo de comunicação e que, dentre outros elementos, tem como etapa necessária a observação das lógicas de produção que informam sobre as rotinas e tensões ocorridas quando da elaboração de um produto dentro da indústria cultural, foi realizado um estudo de caso sobre a minissérie A casa da sete mulheres. Enfatizando as questões internas dessa produção, foram analisadas tanto as particularidades quanto o que nessa produção existia de continuidades, tendências e descontinuidades em relação ao desenvolvimento das minisséries dentro da TV Globo e as suas conexões com a nossa sociedade. Mesmo em contraste com as primeiras minisséries produzidas pela TV Globo nos anos 1980, A casa das sete mulheres apresentou-se como um produto não atípico dos últimos anos e pode ajudar a entender os rumos do formato, bem como o tipo de propostas e pressões que circulam em torno das minisséries e as relações da televisão com a cultura brasileira

ASSUNTO(S)

televisão - minisséries rede globo de televisão ciencias sociais aplicadas

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