Modelo de correlações entre consoantes: implicações para a prática clínica
AUTOR(ES)
Wiethan, Fernanda Marafiga, Mota, Helena Bolli, Moraes, Anaelena Bragança de
FONTE
Rev. CEFAC
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-10
RESUMO
RESUMO Objetivo: construir um modelo de complexidade entre consoantes conforme a estrutura silábica de cada uma, evidenciando possíveis correlações estatísticas entre elas, baseando-se na estrutura do Modelo Implicacional de Complexidade de Traços (MICT) e utilizando dados de aquisição fonológica típica. Métodos: analisaram-se os sistemas fonológicos de 186 crianças estudantes de escolas municipais de educação infantil com idades entre um ano e seis meses e cinco anos, 11 meses e 29 dias, e desenvolvimento típico de linguagem. Com base nos fonemas adquiridos em cada faixa etária determinaram-se os níveis de complexidade. Após, buscaram-se as correlações entre os fonemas, utilizando como critérios a significância estatística e a força das correlações para criar o modelo. Resultados: o modelo de correlações entre consoantes foi construído com nove níveis de complexidade. O modelo mostra que o fonema menos complexo é o /t/ e o mais complexo é o /l/ na posição de onset complexo. Há várias correlações moderadas e fortes entre os fonemas, exceto para /(/. O fonema com maior número de correlações foi o /l/ na posição de onset simples. Conclusão: o modelo criado evidenciou muitas semelhanças com o MICT. Ele descreve detalhes da aquisição fonológica típica e pode ser um guia para a escolha dos sons alvo na terapia fonológica.
ASSUNTO(S)
lactente pré-escolar desenvolvimento da linguagem
Documentos Relacionados
- Coping religioso: implicações para a prática clínica
- Vozes consoantes: os artistas judeus e a MPB nos anos de Vargas
- Correlações entre aquisição do vocabulário e da fonologia: número de palavras produzidas versus consoantes adquiridas
- O papel da memória no transtorno de estresse pós-traumático: implicações para a prática clínica
- Diretrizes de prática clínica baseada em evidências para avaliação e tratamento de lombalgia: implicações para fisioterapia
