Modelo de regressão não-linear aplicado ao estudo da estabilidade fenotípica de genótipos de feijão no Estado do Paraná

AUTOR(ES)
FONTE

Bragantia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000

RESUMO

O presente trabalho teve por objetivo estudar a estabilidade fenotípica da produtividade de grãos de feijão (Phaseolus vulgaris L.) com dados obtidos no Ensaio Regional Final do Estado do Paraná, durante o ano/safra 1996/97, através de modelo não-linear, (nos parâmetros propostos por Toler), assim expresso: Yij = alfai + [Zjbeta1i + (1 - Zj) beta2i] mij + épsilonij. Esse autor propôs testes das hipóteses H(beta1i = beta2i) e H(beta1i = beta2i = betai = 1), as quais permitem enquadrar os genótipos em cinco grupos, conforme o padrão de resposta, a saber: A, B, C, D e E. Os parâmetros do modelo são estimados conjuntamente através de quadrados mínimos iterativos (não-lineares), empregando-se neste estudo o método de Gauss-Newton modificado. Concluiu-se que o modelo foi útil para classificar os materiais genéticos segundo suas produtividades e seus padrões de resposta, o que contribuiu para um maior discernimento de seus comportamentos. As médias dos genótipos dos grupos A e E mostraram-se influenciadas pela associação negativa entre a15b1.gif (192 bytes) e a15b2.gif (190 bytes). A maioria dos genótipos com padrão de resposta duplamente favorável (grupo A, padrão convexo) apresentou produtividades baixas. Os genótipos com produtividades mais elevadas enquadraram-se preferencialmente no grupo E (padrão côncavo, duplamente desfavorável). Os genótipos dos grupos com padrão unissegmentado (B, C e D) tiveram produtividades variáveis. Ficou evidenciada a dificuldade em encontrar genótipos associando altas produtividades com padrão de resposta convexo.

ASSUNTO(S)

estabilidade fenotípica padrão de resposta feijão

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