Modificação da fermentação ruminal de proteína e carboidrato por meio da tostagem e estimativa de síntese de proteína microbiana

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-07

RESUMO

A proibição das farinhas de origem animal como fonte de proteína com baixa degradabilidade na nutrição de ruminantes, criou a necessidade de buscar alternativas, como sementes de leguminosas, porém, sua proteínas têm alta degradabilidade, podendo gerar perdas de nitrogênio no rúmen. Outro problema em sementes de leguminosas é o conteúdo de fatores antinutricionais, como os inibidores de proteases, taninos, compostos fenólicos, lectinas e alguns outros, podendo afetar a digestibilidade. Uma alternativa para diminuir a degradabilidade da proteína e/ou diminuir a atividade de alguns fatores antinutricionais é o uso de diferentes tratamentos tecnológicos, tal como a tostagem. A síntese de proteína microbiana é dependente da disponibilidade do nitrogênio e o conteúdo de carboidrato degradável, ou o conteúdo de matéria orgânica digestível e degradada no rúmen (MODR), e a sincronização da degradação no rúmen entre proteína e carboidratos. Se existem elevadas quantidades de nitrogênio degradável, ou se o conteúdo e a taxa de degradação de carboidratos no rúmen é reduzida ou não sincronizada com a degradação da proteína, pode-se perder nitrogênio e/ou energia do rúmen. Neste trabalho, foram analisadas as características das proteínas e carboidratos de várias sementes e grãos, o efeito da aplicação da tostagem seca no comportamento da degradabilidade das sementes.

ASSUNTO(S)

carboidratos degradação proteína síntese de proteína microbiana tostagem

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