Moléstias em tomateiro cultivado em estufas plásticas em quatro municípios da região central do Rio Grande do Sul, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência Rural

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-06

RESUMO

Moléstias podem atacar severamente hortaliças cultivadas em cultivos protegidos e, para o manejo integrado dessas moléstias, o conhecimento das condições climáticas que favorecem sua incidência nesses cultivos é fundamental. O trabalho teve o objetivo de identificar as moléstias em tomateiro cultivado em estufas plásticas em quatro municípios na região central do Rio Grande do Sul e as condições de temperatura e umidade relativa (UR) do ar nas quais elas ocorrem. O estudo foi realizado nos municípios de São Pedro do Sul, São Sepé, Ivorá e Santa Maria (RS), no período de março a outubro de 1998. A temperatura e umidade relativa do ar foram medidas diariamente com um psicrômetro. As moléstias observadas e sua incidência máxima foram: requeima (Phytophthora infestans): 100,0%, pinta-preta (Alternaria solani): 98,1%, mofo cinzento (Botrytis cinerea): 55,4%, cladosporiose (Cladosporuim fulvum): 48,9%, septoriose (Septoria lycopersici): 37,5%, talo-oco (Erwinia spp.): 33,0%, murcha de fusarium (Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici): 8,4% e podridão de esclerotínia (Sclerotinia sclerotiorum): 1,3%. Valores de UR superiores a 80%, de maneira geral, aumentaram a incidência das moléstias, em sua maioria de origem fúngica. A incidência de moléstias varia entre municípios de uma mesma região climática de acordo com os fatores meteorológicos e práticas de manejo da cultura.

ASSUNTO(S)

ambiente protegido fatores meteorológicos doenças fungos manejo cultural

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