Morbidade neurológica em poliomielite paralítica pós vacinal no Brasil de 1989 a 1995
AUTOR(ES)
Dias-Tosta, Elza, Kückelhaus, Carlos Santos
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-06
RESUMO
Trinta casos de poliomielite associada à vacinação oral (Sabin) foram estudados a partir de 4081 notificações de paralisias agudas e flácidas feitas ao Ministério da Saúde no período de 1989 a 1995, com o objetivo de avaliar a gravidade do quadro neurológico. Dezesseis pacientes tiveram monoplegia, 6 paraplegia, 5 tetraplegia, 2 hemiplegia e 1 triplegia. Foram 56% em menores de 1 ano, 56,7% no sexo feminino, 46% dos casos provenientes do nordeste. Em 10 pacientes foi isolado o vírus vacinal P2, em oito o P3 e dois o P1. Os demais tinham associações de mais de um tipo de vírus. Febre antes ou após o período prodrômico e o uso de medicação intramuscular não se relacionaram a maior morbidade. A política antipoliomielite adotada no Brasil levou à erradicação da poliomielite pelo vírus selvagem com um risco mínimo do ponto de vista epidemiológico, porém ainda com custos individuais não desprezíveis.
ASSUNTO(S)
vacina oral poliomielite paralítica seqüelas neurológicas
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