Mudanças no Estado-avaliador: comparativismo internacional e teoria da modernização revisitada
AUTOR(ES)
Afonso, Almerindo Janela
FONTE
Rev. Bras. Educ.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
Depois de rever algumas características da primeira fase do Estado-avaliador, o exercício delineado neste texto começa por revisitar brevemente a (velha) teoria da modernização para, em seguida, sugerir que alguns dos seus pressupostos continuam, em grande medida, a estar subjacentes ao atual comparativismo internacional avaliador que se tem vindo a constituir como agenda política, crescentemente dominante, pelo menos, desde os finais dos anos de 1990, e à qual corresponde o que o autor designa de segunda fase (ou reconfiguração) do Estado-avaliador. O artigo procura ainda levantar algumas questões e hipóteses em torno de uma terceira fase (a fase pós-Estado-avaliador), a qual, apresentando ainda contornos pouco definidos, pode vir a inscrever-se, com crescente evidência, na continuidade da expansão capitalista das políticas de privatização e mercadorização da educação (e da avaliação).
ASSUNTO(S)
teoria da modernização reconfiguração do estado-avaliador avaliação comparada internacional
Documentos Relacionados
- A segurança pública no "governo das mudanças": moralização, modernização e participação
- Da modernização tradicional das práticas punitivas no Estado brasileiro
- A modernização da administração publica brasileira no contexto do estado
- Mudanças políticas recentes e competitividade no mercado internacional de soja
- Modernidade e diversidade: reflexões sobre a controvérsia entre teoria da modernização e a teoria das múltiplas modernidades