Murcha de Veticillium em Tomateiro: I. Influência do Potencial de Inóculo de Verticillium Dahliae no Comportamento das Variedades de Tomateiro Angela Hiper e Marmande VR.

AUTOR(ES)
FONTE

Pesquisa Agropecuária Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

O comportamento das variedades de tomateiro Angela Hiper, suscetível, e Marmande VR, resistentes à raça 1 de Verticilhum dahhae, sob diferentes potenciais de inóculo do patógeno, foi estudado em condições controladas. A inoculação das plântulas foi realizada de 13 a 15 dias após a semeadura, através de imersão de raízes, por 15 minutos, em sus soes de inóculo ajustadas a diferentes concentrações. Para potenciais de inóculo de 10', lonnlo. conídiosliril, a evolução da doença e a severidade dos sintomas de murcha vascular foi tanto maior, em ambas as variedades, quanto mais elevado o potencial de inóculo dos isolados T- 1386 e T- 1439 de V. dahhae. Já para o isolado T- 1135, a variedade Marmande VR apresentou índices de doença muito baixos e lenta evolução de sintomas de quaisquer dos três potenciais de inóculo utilizados, sendo possível diferenciá-la da variedade A~pela Hiper. O mesmo foi observado para os isolados T- 1289 e T- 1355 inoculados com 10 e 10' conídiosinil. Entretanto, inoculaçôes com o isolado T-1289 à concentração de 10" conídiosíml proporcionaram elevados índices de doença na variedade Marmande VR, muito embora a mesma tenha se comportado como resistente em potenciais inferiores. O potencial de cerca de 10' conídios/nú mostrou ser o mais adequado para uso na identificação de raças do patógeno através da observação da reação das variedades Angela Hiper e Marinande VR de tomateiro, em condições controladas.

ASSUNTO(S)

lycopersicon esculentum doença vascular v albo-atrum (forma microescierocial) raças fisiológicas variedades diferenciadas

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