Níveis de lisina para leitoas selecionadas geneticamente para deposição de carne magra, dos 60 aos 95 kg

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-06

RESUMO

Foram utilizadas 50 leitoas mestiças (Hampshire, Landrace Belga, Pietran) com peso inicial médio de 60,23±0,49 kg e alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça, para avaliar diferentes níveis de lisina. Foi usado delineamento de blocos ao acaso com cinco tratamentos, cinco repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos corresponderam a uma ração basal com 15,8% de proteína bruta, suplementada com cinco níveis de L-lisina HCl, resultando em rações com 0,75; 0,85; 0,95; 1,05; e 1,15% de lisina. Não se observou efeito dos tratamentos sobre consumo de ração e ganho de peso diário, entretanto, o consumo de lisina diário elevou-se de forma linear com o aumento do nível de lisina da ração. Houve efeito quadrático dos níveis de lisina sobre a conversão alimentar e o teor de uréia no soro sangüíneo, que reduziram até o nível de 1,00% de lisina ou 0,302% /Mcal de ED, o que correspondeu a um consumo estimado de lisina de 23,90 g/dia. Não se observou efeito dos tratamentos sobre a porcentagem de água e proteína e taxa de deposição de proteína na carcaça, entretanto, a porcentagem e a taxa de deposição de gordura diminuíram de maneira linear. Concluiu-se que leitoas com alto potencial genético para deposição de carne magra, dos 60 aos 95 kg de peso vivo, requerem 1,00% de lisina (0,302%/Mcal de ED) e 0,90% (0,272%/Mcal de ED) de lisina digestível verdadeira, para máximo desempenho, o que corresponde a consumo diário de lisina total e digestível de 23,9 e 21,5 g, respectivamente.

ASSUNTO(S)

carcaça exigência fase de terminação genótipo uréia

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