NOMES QUE (DES)CONECTAM: GRAVIDEZ E PARENTESCO NO RIO DE JANEIRO
AUTOR(ES)
Rezende, Claudia Barcellos
FONTE
Mana
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
Resumo Este artigo analisa como os sobrenomes estabelecem e afetam a relacionalidade do ponto de vista daqueles que nomeiam, no caso, gestantes de camadas médias do Rio de Janeiro. Explora, de forma específica, os processos decisórios das mulheres em torno da escolha dos sobrenomes para a criança esperada, na medida em que na sociedade brasileira uma pessoa tem geralmente sobrenomes das famílias materna e paterna. A escolha do sobrenome revela não apenas o estado afetivo dos laços de parentesco, mas também sua relação com identidades étnicas e posições sociais particulares. Cria, além disso, continuidade e descontinuidade entre gerações, uma vez que estes vínculos são avaliados em termos do desejo de expô-los ou torná-los obscuros. Assim, a inserção social da criança já começa a ser feita antes do seu nascimento, revelando também uma condição de pessoa já em processo de construção e de articulação com a socialidade.
ASSUNTO(S)
relacionalidade nomeação pessoa gestação rio de janeiro
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