O almanaque, a locomotiva da cidade moderna : Campinas, decadas de 1870 e 1880
AUTOR(ES)
Maria Carolina Boverio Galzerani
DATA DE PUBLICAÇÃO
1998
RESUMO
O presente trabalho tem como objeto de análise os almanaques campineiros, das décadas de 1870 e 1880. F oram localizadas três diferentes séries discursivas organizadas, respectivamente, pelos jornalistas José Maria Lisboa, Hyppolito da Silva e Carlos Ferreira, e frnalmente, por Henrique de Barcellos, seguido de José Gonçalves Pinheiro. A abordagem desenvolvida contempla a análise dos almanaques desde sua origem no mundo, até o século XIX brasileiro, onde foram selecionados os primeiros anuários publicados na cidade de Campinas, S.P. A aproximação analítica destas publicações - até então não estudadas pela historiografia brasileira - estimula a reflexão sobre o avanço da modernidade capitalista no Brasil, especialmente na segunda metade do século XIX. . Neste sentido, os almanaques foram analisados como "documentos/monumentos", veiculadores 4e concepções liberais, positivistas, românticas, e como instuintes de sensibilidades, identidades sociais e práticas, de leitura modernas. Além disso, tendo-se captado a força paradigmática dos almanaques campineiros, para a formação de imagens modernas da história de Campinas, este trabalho sugere a recorrência aos conceitos benjaminianos de "memória" e de "experiências vividas", pensando-se na produção de outros olhares sobre a história local .
ASSUNTO(S)
liberalismo capitalismo leitura almanaques - historia romantismo historia local republicanismo positivismo
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000186782Documentos Relacionados
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