O aterro sanitário como fator de risco para doenças respiratórias em crianças
AUTOR(ES)
Corrêa, Carlos Roberto Silveira, Abrahão, Carlos Eduardo Cantusio, Carpintero, Maria do Carmo Cabral, Anaruma Filho, Francisco
FONTE
Jornal de Pediatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-08
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a relação entre a exposição a um aterro sanitário fechado há 6 anos e os sintomas respiratórios em crianças de até 13 anos de idade. MÉTODO: Estudo transversal realizado em Várzea Paulist a, estado de São Paulo, Brasil. Um adulto cada um dos domicílios localizados no bairro próximo ao aterro sanitário e de uma amostra aleatorizada de domicílios de outro bairro com características socioeconômicas semelhantes foram entrevistados, perguntando-se sobre sintomas respiratórios, bem como sobre outras variáveis em crianças de até 13 anos de idade. O modelo de regressão logística foi utilizado para estudar essa relação. RESULTADOS: A chance de uma criança apresentar sintoma respiratório foi função de: -2,36 + 0,43 se a criança tem menos de 2 anos de idade; + 0,24 se a criança morar no bairro em que fica o aterro sanitário; -0,67 se, no domicílio, houver computador; + 0,54 se houvesse consumo de lenha no último ano; + 0,94 se a criança fora diagnosticada com asmática; + 0,87 foi ao serviço de saúde nos últimos 30 dias. CONCLUSÃO: Os autores concluem que morar próximo a um aterro sanitário fechado há 6 anos pode ser um fator de risco para doenças respiratórias em crianças.
ASSUNTO(S)
aterro sanitário saúde ambiental doenças respiratórias.
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