O deslocamento da memória aversiva ao longo do tempo e as estruturas envolvidas neste percurso
AUTOR(ES)
Dagieli Maria Sartor Pelissari
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
As memórias remotas têm fascinado os clínicos e experimentalistas, sendo um tema amplamente reconhecido por ter implicações na estruturação e organização da memória. É sabido que o aprendizado é dependente de mudanças nas estruturas sinópticas e na plasticidade hipocampal, mudanças estas dependentes de síntese protéica. No entanto estas memórias não são armazenadas permanentemente no hipocampo. Em humanos e animais, danos no hipocampo interrompem preferencialmente memórias recentes, poupando as memórias adquiridas há mais tempo. Estes efeitos indicam que as memórias remotas se tornam independentes do hipocampo. Neste trabalho, investigamos a participação serial do hipocampo e dos córtices entorrinal, retroesplenial e pré-frontal medial na expressão do traço mnemônico aversivo para a tarefa da esquiva inibitória, distintos dias após o treino. Para tanto, utilizamos infusões localizadas nas regiões alvo de muscimol, agonista GABAA. Nossos resultados indicam e confirmam que o armazenamento e aevocação de memórias recentes dependem do hipocampo enquanto que, em es:ag,os posteriores, o hipocampo interage com regiões neocorticais, onde as conexões cortico-corticais se desenvolvem progressivamente e, direcionam a estocagem e a lembrança das memórias remotas
ASSUNTO(S)
hipocampo memÓria medicina cÓrtex cerebral
ACESSO AO ARTIGO
http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3325Documentos Relacionados
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